Rede Lucy Montoro alia avançada tecnologia e inovação para testar exoesqueleto na reabilitação física de crianças

O Instituto de Medicina Fisica e Reabilitação (IMREA) do HCFMUSP e Rede de Reabilitação Lucy Montoro estão em fase de testes do equipamento exoesqueleto infantil, cuja nova tecnologia abre amplas janelas de possibilidades para recuperação de crianças com deficiência.

Os primeiros resultados são promissores. O equipamento importado da Coréia do Sul chegou em outubro deste ano ao Brasil. Sua tecnologia pioneira está aprovada e também já usada pelo IMREA e Rede de Reabilitação Lucy Montoro em pacientes adultos.

No caso de crianças, o equipamento poderá ter expansão maior, pois com pouca idade, o cérebro delas está em plena neuroplasticidade. É essa neuroplasticidade cerebral que melhor permite a capacidade de aprender algo novo – esclarece a Diretora Clínica da Rede Lucy Montoro, Drª Mariana Carvalho.

“Para as crianças com paralisia cerebral, que nunca andaram da maneira ideal, nós vamos habilitá-la, ensiná-la a fazer a marcha correta pela primeira vez. E aí o exoesqueleto nos vem para mostrar esse padrão” – acresentou.

Os pequenos pacientes que já utilizaram o exoesqueleto sabem que é muito diferente do andador. Toda evolução é celebrada pelos pais. Cada caso clínico é estudado para a melhor maneira de introduzir o uso do exoesqueleto.

Os médicos observam que a fisioterapia convencional é fundamental no tratatamento e continua a ser aplicada, pois sempre vai garantir uma marcha cada vez melhor.

Esta semana, o assunto foi destaque no telenoticioso Jornal Nacional, da Rede Globo de Televisão.

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