Departamento é o maior serviço de radioterapia no Brasil e o primeiro do SUS a oferecer alta tecnologia com radiocirurgia extracraniana
A Radioterapia do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) comemorou 15 anos desde a sua inauguração no dia 23 de junho. Para homenagear a área nesta data especial foi promovido no 4º subsolo do Instituto um encontro entre os colaboradores do setor. “Nesses 15 anos fomos o primeiro serviço do Sistema Único de Saúde (SUS) a oferecer alta tecnologia com radiocirurgia extracraniana. O Icesp já começou grande, é o maior serviço de radioterapia no Brasil, e um grande centro de treinamento. Desbravamos caminhos dentro do SUS para oferecer um tratamento com segurança e qualidade técnica. Hoje temos orgulho dessa história, e estamos vivendo novos desafios para ir além, nos mantendo como um sistema de referência e nos modernizando também”, explica a coordenadora médica da Radioterapia do Instituto, Dra. Karina Moutinho.
A radioterapia é um dos tipos de tratamento para o câncer, e pode ser aliada à quimioterapia, em alguns casos. Utiliza radiação ionizante para destruir as células cancerosas ou impedir que elas se multipliquem. “É um orgulho oferecermos, principalmente para pacientes do SUS, de forma gratuita, um tratamento com alta tecnologia, e isso marca toda a nossa vivência aqui. Esses 15 anos da Radioterapia, é um sonho realizado, acredito que de toda a equipe que participou desde o início. Além disso, temos uma preocupação grande com o acolhimento aos pacientes e a humanização. Além da assistência, temos o foco também na parte de ensino e pesquisa”, comenta a física coordenadora da equipe de físicos do Complexo do HC e do Icesp, Gisela Menegussi.
O departamento é formado por médicos, físicos médicos, dosimetristas, tecnólogos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, além de profissionais das equipes de Odontologia e Psicologia, da recepção, área administrativa, de limpeza e da TI e engenharia, como suporte.
A área abriga sete aceleradores lineares, sendo que seis ficam localizados na matriz e um na unidade de Osasco. Também possui um tomógrafo-simulador para realizar o planejamento em 3D de procedimentos radioterápicos, além de um equipamento de braquiterapia de alta taxa de dose.
As salas dos aceleradores nucleares possuem também pontos de fibra óptica no teto que simulam um céu estrelado, para levar tranquilidade para o paciente. Ao final do tratamento, os pacientes tocam o sino da Radioterapia, que simboliza mais uma etapa vencida.
Publicado em 02/07/2025