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Saúde


Ano II - Edição 56 - 12/05/2025 a 18/05/2025

Transplante de intestino pelo SUS beneficia quem tem diagnóstico de falência do órgão

Transplante de intestino pelo SUS beneficia quem tem diagnóstico de falência do órgão


Reportagem de TV acompanha cotidiano de pacientes atendidos no Instituto Central do HCFMUSP

Transplantes de intestino estão incorporados, desde fevereiro último, ao SUS e podem beneficiar pacientes diagnosticados com falência intestinal no Brasil. Portaria do Governo Federal deverá estar regulamentada até agosto próximo.

No Brasil, cerca de 400 pessoas recebem o diagnóstico de falência intestinal, dos quais 40 precisam de transplante – informou reportagem de Flávia Cintra, do Fantástico, da Rede Globo, que acompanhou o cotidiano de pacientes do ICHC.

Transplante 

O Chefe de Transplante de Órgãos do Aparelho Digestivo do HCFMUSP, Prof. Dr. Wellington Andraus observou que estatística de outros países indica: 10% do total de pacientes com falência intestinal precisam de transplante.

Esse número representa entre 30 a 40 transplantes por ano – disse. “É um procedimento grande, complexo. O transplante é a última linha de tratamento para salvar a vida desses pacientes” – acrescentou.

A reportagem lembrou que, além do intestino, também foi incorporado ao SUS o transplante multivisceral (outros órgãos podem ser implantados na mesma cirurgia). Há casos que precisam de transplante de fígado, pois este órgão já está danificado após muitos anos de nutrição parenteral.

Luta

O Fantástico entrevistou o Prof. Dr. Luiz Augusto Carneiro D´Albuquerque, que é especialista em transplantes e se aposentou da cadeira de Titular na FMUSP e da Direção do Serviço de Transplante e Cirurgia do Fígado do HCFMUSP.

O Prof. Dr. Luiz Augusto Carneiro D´Albuquerque destacou que a inclusão do transplante de intestino e multivisceral no SUS é uma conquista que levou 13 anos de luta.

“Fizemos um plano piloto e realizamos nove transplantes em que avaliamos custos e toda a parte econômica e de resultados de médicos. Com esses dados, pudemos avançar muito e chegar a esse dia que, pra nós, é de extrema felicidade” – afirmou.

Garantia 

A síndrome do intestino curto geralmente acontece após a retirada de grande parte do intestino delgado, em cirurgias motivadas por obstruções vasculares, torções no órgão ou malformações congênitas. É mais comum em crianças.

A paciente Isabely, hoje com três anos de idade, nasceu prematura e foi direto para a cirurgia. Depois, ficou morando no hospital para fazer reabilitação. A maioria das crianças nessa condição não vai precisar de transplante.

O Fantástico ouviu a Chefe de Cirurgia Pediátrica do Instituto da Criança e do Adolescente (ICr) do HCFMUSP, Profª. Drª. Ana Cristina Tannuri. Ela é Presidente do Conselho Diretor do ICr.

“Crianças têm uma capacidade de se readaptar a situações adversas maiores. O intestino, se for garantida um estado nutricional adequado da criança, vai aumentando a capacidade de absorver os nutrientes” – esclareceu.

Acesse a reportagem completa aqui.

Globo - Fantástico


Publicado em 07/05/2025

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