Especialista aborda a associação da campanha sobre a tendências de suicídio em entrevista ao Blog do HCX
Desde 2015, o Brasil conta com a campanha Setembro Amarelo, voltada para a prevenção do suicídio. O objetivo é sensibilizar a população sobre a importância de discutir o suicídio, identificar sinais de risco e incentivar a busca por ajuda profissional. Ela é promovida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). Apesar dos esforços da campanha, a simples disseminação de informações pode ser insuficiente.
É preciso implementar medidas práticas, como fortalecer a rede de saúde mental e oferecer suporte social adequado. “Há o risco de que a intensa exposição ao tema contribua para o ‘Efeito Werther’, aumentando a vulnerabilidade de indivíduos predispostos, especialmente quando essas campanhas não oferecem soluções claras e acessíveis, e não focam em aspectos positivos”, alerta o Dr. Rodolfo Furlan Damiano, psiquiatra com PhD e pós-doutorado pela Universidade de São Paulo (USP). Para uma campanha de Setembro Amarelo efetiva, é preciso unir ações de conscientização e o acesso efetivo aos cuidados de saúde mental. Essa é também uma das conclusões do “Associations between a Brazilian Suicide Awareness Campaign and Suicide Trends from 2000 to 2019: Joinpoint and Regression Discontinuity Analysis”, estudo realizado pelo Dr. Rodolfo. Para saber mais sobre o Setembro Amarelo e ações concretas para prevenir o suicídio, acesse: https://x.gd/x0iOn.
Publicado em 13/09/2024