As decisões devem ser centradas na real necessidade do paciente, seguindo condutas éticas
A medicina defensiva se configura como um problema crescente no Brasil, afetando diretamente a qualidade do atendimento médico e a confiança entre profissionais e pacientes. Mas afinal, o que é medicina defensiva?
Em linhas gerais, trata-se de uma prática na qual os profissionais de saúde tomam decisões clínicas priorizando a proteção contra processos disciplinares ou judiciais, em detrimento do melhor interesse do paciente.
Isso pode levar à solicitação excessiva de exames, encaminhamentos a especialistas e prescrição de medicamentos em excesso, mesmo quando clinicamente não são necessários.
Essa abordagem levanta preocupações éticas e pode aumentar os custos na saúde, além de expor os pacientes a riscos. Os profissionais de saúde devem adotar uma prática clínica baseada em evidências, comunicar-se abertamente com os pacientes e usar os recursos médicos com cuidado.
As decisões devem ser centradas na real necessidade do paciente, evitando ações defensivas que podem resultar em procedimentos, exames ou tratamentos excessivos e prejudiciais.
Seguindo condutas éticas e documentando-as adequadamente nos registros médicos, podemos garantir a segurança tanto dos profissionais de saúde quanto dos pacientes.
Publicado em 24/04/2024